
ALDYR GARCIA SCHLEE
Fronteiriço de Jaguarão, o escritor Aldyr Garcia Schlee é um autor bilíngue, que escreve e publica sua obra tanto em português como em espanhol. É doutor em Ciências Humanas. Foi desenhista profissional (vencedor de Concurso Nacional para a escolha do uniforme da seleção brasileira de futebol), jornalista (Prêmio Esso de Reportagem), e professor da Universidade Católica e da Universidade Federal de Pelotas (até 1992). Depois atuou como professor visitante do Programa de Pós Graduação em Letras da PUCRS, em Porto Alegre.
Foi Consultor Jurídico do Ministério das Relações Exteriores (1976-77) para a redação final do Tratado da Lagoa Mirim, firmado entre Brasil e Uruguai. Como ficcionista, venceu a I Bienal de Literatura Brasileira (Contos de sempre), a II Bienal (Uma terra só), e foi finalista do Prêmio Casa de las Américas, em Cuba (Linha Divisória). Recebeu o Prêmio Açorianos de Literatura em 1997, 1998, 2001, 2010, 2011 e 2013, primeiro com a tradução de Facundo, de Sarmiento; e depois com os livros Contos de futebol, Contos de verdades, O dia em que o Papa foi a Melo, Os limites do impossível, Don Frutos e Contos da Vida Difícil. Don Frutos, um romance lançado pela Edições Ardotempo, em 2010, foi considerado o Livro do Ano, pelo jornal Zero Hora; sendo o autor distinguido como Fato Literário de 2010, em concurso da Rede Brasil Sul de TV - Rede Globo.
De Aldyr Garcia Schlee foram publicadas em 2011, pela Edições Ardotempo as reedições de Contos de futebol, Contos de verdades e Uma terra só (nome este dado a uma rua de Jaguarão, em homenagem ao autor). Também em 2011, a Edições Ardotempo publicou sua tradução comentada de Dom Segundo Sombra, de Ricardo Güiraldes. Posteriormente foi reeditado igualmente o premiado livro de contos Linha Divisória.
Em 2013 foi lançado o livro Contos da Vida Difícil (Prêmio Açorianos de Literatura - Contos 2013) e em 2014 a caixa Linguagem de Fronteira / Fronteiras da Linguagem com 6 livros de contos, numerada e autografada pelo escritor; e o livro de contos Memórias de o que já não será.
Em 2014 foi lançado o livro Os 20 melhores contos de Aldyr Garcia Schlee, coletânea organizada por Marlene Rosenthal Schlee e foi proposta pela organizadora uma edição especial deste livro de 1.000 exemplares (fora de comércio) destinada a Doação às Bibliotecas Públicas, Escolas públicas, Bibliotecas Universitárias e Centros Culturais públicos.
Em 2015, foi lançado o livro Fitas de Cinema (Contos). O escritor foi ganhador da Comenda da Ordem do Mérito Cultural outorgada pelo Ministério da Cultura, pelo conjunto de sua vasta obra literária.
BIBLIOGRAFIA
Facundo (traducão) - Prêmio Açorianos de Literatura - Tradução
Os limites do impossível - Contos gardelianos (2009) – contos / romance - Prêmio Açorianos de Literatura - Prêmio Fato Literário RBS Rede Globo
Don Frutos (2010) – romance - Prêmio Açorianos de Literatura - Prêmio Fato Literário RBS Rede Globo
Contos de sempre - contos - Prêmio I Bienal Nacional de Literatura
Uma terra só (2011) - contos - Prêmio II Bienal Nacional de Literatura
Contos de verdades (2011) – contos - Prêmio Açorianos de Literatura
Linha Divisória (2015) – contos- finalista do prêmio Casa de las Américas (Cuba)
O dia em que o Papa foi a Melo (2011) – contos
Contos de futebol (2011) - contos
Dom Segundo Sombra (2012) – (tradução)
Memórias de o que já não será (2012) - contos
Contos da vida difícil (2013) - contos - Prêmio Açorianos de Literatura
Caixa Linguagem de Fronteira / Fronteiras da Linguagem (2014) – 6 livros de contos e 1 libreto
Os 20 melhores contos de Aldyr Garcia Schlee (2014) – contos - Organização de Marlene Rosenthal Schlee
Fitas de Cinema (2015) – contos

MARIANA IANELLI
Mariana Ianelli nascida em São Paulo, mestre em Literatura e Crítica Literária, é autora dos livros de poesia Trajetória de antes, Duas chagas, Passagens, Fazer silêncio, Almádena, Treva alvorada e O amor e depois, todos pela editora Iluminuras. No ensaio, é autora de Alberto Pucheu por Mariana Ianelli, da coleção Ciranda da Poesia, pela editora UERJ. Estreou na crônica em 2013 com o livro Breves anotações sobre um tigre, pela Edições Ardotempo, que também publica, no ano de 2016, seu mais novo livro de poesia, Tempo de voltar. Tem participação em antologias brasileiras e estrangeiras, revistas literárias nacionais e internacionais. Em 2008 recebeu o Prêmio Fundação Bunge (antigo Moinho Santista), Literatura, na categoria Juventude, e em 2011 obteve Menção Honrosa no Prêmio Casa das Américas (Cuba). Foi três vezes finalista do Jabuti, com os livros Fazer silêncio, Almádena e O amor e depois.
Lança em 2017, igualmente por Edições Ardotempo, o seu novo livro de crônicas Entre imagens para guardar e uma coleção de 4 Libretos de Crônicas - numa luva cartonada Mariana Ianelli.
BIBLIOGRAFIA
Trajetória de antes (1999) – poesia
Duas Chagas (2001) – poesia
Passagens (2003) - poesia
Fazer Silêncio (2005) – poesia - finalista dos prêmios Bravo! Prime de Cultura 2006 e Jabuti 2006
Almádena (2007) – poesia - finalista do prêmio Jabuti 2008, Prêmio Fundação Bunge 2008, Literatura, categoria Juventude
Treva Alvorada (2010) – poesia - Menção Honrosa no Prêmio Casa das Américas 2011 (Cuba)
O amor e depois (2012) – poesia - finalista do prêmio Jabuti 2013
Breves anotações sobre um tigre (2013) – crônicas
Alberto Pucheu por Mariana Ianelli (2013) – ensaio
Tempo de voltar (2016) – poesia
Entre imagens para guardar (2017) – crônicas
Luva Coleção 4 libretos Mariana Ianelli (2017) - crônicas

PEDRO GONZAGA
Pedro Gonzaga é natural de Porto Alegre RS Brasil. Durante muito tempo atuou como músico, dedicando-se paralelamente à escrita e à tradução. Atualmente é professor de literatura e cronista no jornal Zero Hora, de Porto Alegre RS.
Tem dois livros publicados em prosa, Cidade fechada (2004) e Dois andares: acima! (2007). Além disso, participou de diversas coletâneas digitais e impressas. Falso começo é o seu segundo livro de poesia (2013), somando-se ao primeiro livro A última temporada (2011), ambos publicados por Edições Ardotempo.
Lança em 2017, igualmente por Edições Ardotempo, o seu novo livro de poesia Em outros tantos quartos da Terra e um libreto de poemas selecionados Foi num café do centro.
BIBLIOGRAFIA
Cidade fechada (2004) – romance
Dois andares: acima! (2007) – romance
A última temporada (2011) - poesia
Falso começo (2013) – poesia
O livro das coisas verdadeiras (2016) – crônicas - Editora Arquipélago
Em outros tantos quartos da Terra (2017) – poesia
Foi num café do centro (2017) – poesia -
LAURE LIMONGI
A autora francesa, de origem corsa, Laure Limongi é escritora de romances, pianista de talento e editora literária profissional de reconhecido prestígio, desenvolvendo um selo editorial próprio dentro de uma grande editora em Paris (Éditions Léo Scheer)
Escreveu várias obras, entre elas Função Elvis (Edições Ardotempo), o romance pop sobre a vida e carreira de Elvis Presley e as decorrências deste estado de idolatria e da sinergia de celebrização póstuma (em excelente tradução pelo escritor Jean-Michel Lartigue).
Recentemente lançou na França, o romance Soliste - sobre a vida e carreira do pianista erudito canadense Glenn Gould.

CLEONICE BOURSCHEID
Cleonice Bourscheid nasceu em Porto Alegre, onde vive com a família numa casa próxima ao rio.
É poeta, professora, tradutora e produtora cultural. Apaixonada por pássaros, tem se dedicado a observá-los a partir de seu jardim, na orla do rio Guaíba, nos parques da cidade e em áreas de preservação. Sobre a temática “Pássaros”, publicou o livro de poemas para crianças Passa, Passa, Passarinho pela Edunisc, em 2006. Em 2007, lançou o livro de arte Ave, Pássaro! com ilustrações de Isolde Bosak e o infantil Comadre Corujinha e Compadre Gavião, ilustrado por Joana Puglia.
Autora do projeto Poesia e Meio Ambiente, alia literatura à ecologia, com o objetivo de conscientizar sobre o cuidado e a preservação do planeta. Aluna da oficina de contos do escritor Charles Kiefer, participou das antologias 101 que contam, 103 que contam e brevíssimos!, pela editora Nova Prova. Segundo o escritor Charles Kiefer, “Cleonice é a poeta do pássaro, contida e exata como o voo de um biguá”. O Projeto Ave, Flor dá continuidade ao seu trabalho, aliando as artes plásticas à musica, à poesia e à sensibilização para a preservação do meio ambiente, especialmente junto aos jovens. Os poemas do livro foram musicados pelo compositor Fernando Mattos.
Publicou Piquenique no Jardim, dedicado às crianças visando a sua descoberta e valorização dos habitantes do jardim (insetos, animais, pássaros, flores, árvores), propicinado o respeito à natureza e ao meio ambiente. Com receitas de culinária infantil, cuidadosamente elaboradas por Gabriela Zanatta Port. Ilustrações de Alfredo Aquino.

GILBERTO PERIN
Diretor de cena, roteirista, jornalista, radialista, fotógrafo e técnico cinematográfico, trabalhando em diversos órgãos de comunicação do Rio Grande do Sul e empresas privadas. Formado em Comunicação Social pela PUC-RS, em 1976. Em jornal, foi repórter do Diário de Notícias e do jornal Hoje.
Em televisão, atuou como produtor, diretor de cena, coordenador de produção, gerente de produção, roteirista de inúmeros especiais da RBS TV. Dirigiu por 15 anos o Núcleo de Projetos Especiais da RBS TV.
Dirigiu também curtas-metragens, entre eles: “Au Revoir Shirlei” e “Sophia” para cinema; e dramaturgia para a televisão: “Caminhos Cruzados”, “A Coisa Certa” e “Jogos do Amor e do Acaso”, “A Visita”, “A Ferro e Fogo – Tempo de Solidão”; dirigiu clipes e musicais para a tevê, como “Esses Moços”, sobre Lupicínio Rodrigues; e o DVD “Casa da Bossa – Homenagem a Tom Jobim”. Oficina Literária na PUCRS, ministrada por Luiz Antonio de Assis Brasil (2006) e participou da coletânea de contos “Alguém Morre no Final”, dessa oficina.
Na área acadêmica, foi durante um ano professor universitário na Faculdade de Comunicação da PUC-RS em disciplina ligada à área de cinema e televisão. Desde 1995, está na direção do Núcleo de Especiais da RBS TV do Rio Grande do Sul que produziu séries como: “Cinco Vezes Erico”, “Quintana Anjo Poeta”, “Histórias Curtas”, “Aventuras da Família Brasil”, “Histórias Extraordinárias”, “Antártida”, “Curtas Gaúchos”, “Continente de São Pedro”, “Fantasias de uma Dona de Casa”, “Mundo Grande do Sul”, “Aventura”, “Legalidade 40 Anos”, “Na Trilha dos Farrapos”, “Contos de Inverno”, “A Ferro e Fogo”, “Fábulas Modernas”, “A Conquista do Oeste”, “Teixeirinha Especial”, “Ordem e Progresso”, “Escritores”, “O Fundo do Mar”.
Fotógrafo da mostra CAMISA BRASILEIRA / VESTIÁRIO – a mostra de fotografias de autoria mais visitada no Brasil, no ano de 2012 – no Museu do Futebol (Estádio do Pacaembu) São Paulo SP Brasil.
Mostra CAMISA BRASILEIRA no circuito expositivo do SESC RS com grande sucesso de visitação de público – entre 2012 e 2013.
É o autor fotográfico dos livros CAMISA BRASILEIRA (publicado por Edições Ardotempo)

IGNÁCIO DE LOYOLA BRANDÃO
Ignácio de Loyola Brandão nasceu em Araraquara, SP, em 1936.
Jornalista e escritor, escreveu 41 livros entre romances, contos, crônicas, infantis, viagens e uma peça teatral. Recebeu o Premio Jabuti como a Melhor Ficção de 2008 com o livro O Menino que Vendia Palavras.
Publicou CARTAS / LETTRES, livro de arte de contos-cartas juntamente com os desenhos de Alfredo Aquino, com tradução ao francês por Jean-Yves Mérian e Cláudia Poncioni.

JEAN-MICHEL LARTIGUE
Escritor e tradutor de francês para português. Autor de EQUÍVOCO - Contos urbanos e distantes e tradutor de FUNÇÃO ELVIS, de Laure Limongi, ambos lançados por Edições Ardotempo.


JOÃO FÉLIX SOARES NETO
O escritor João Félix Soares Neto nasceu em Arroio Grande RS, perto da fronteira com o Uruguai.
Foi repórter, redator e cronista dos jornais Diário Popular, A Opinião Pública e Gazeta Pelotense e da revista Ponto de Vista. Dedicou-se à escrita literária partindo de suas reminiscências pessoais.
Seus contos evocam o sul do Sul - o restrito espaço temporal e espacial em que viveram, ou ainda vivem, os tipos que viu ou que inventou. Publicou dois livros: O cigarro ensanguentado & outros contos (2007) e Na palma da mão - Uns contos do Sul (2011).
Participou de outras publicações regionais. Como parceiro (letrista) de Harry Rosa, Gelson Domingues e Alfredo Allgayer Osório teve gravadas as seguintes obras musicais: Vestígios, Caçula Menina, Relances e Canto e Alma Guarani.
Sobre os livros:
O cigarro ensanguentado & outros contos (2011) é um livro em que um longo conto inicial - narrado como se fora uma reportagem, tocado levemente pela magia da ficção - define desde logo o restrito universo que haverá de marcar todos os demais contos - estes que se situam na linha dos romances de formação e guardam na sua sequência episódica muitos pontos de uma obra como a de Güiraldes. Tudo a partir de uma história real, de um duplo homicídio que inquietou a fronteira, abalando duas gerações.
Na palma da mão - Uns contos do Sul. Nesta ficção de prevalência realista o autor aborda temas diversos: solidão, preconceito, repressão política, perfídia, infância, bairrismo...devaneios. Temas aparentemente triviais. Mas é necessário estar atento às sutilezas e desvendar neles o intrincado universo psicológico das personagens.



